A Importância da Segmentação na Comunicação de Marketing

Você não é todo mundo!
Se você já ouviu isso da sua mãe, saiba que ela sempre esteve certa.

Ao longo da minha carreira em Marketing, a resposta mais comum que recebi ao perguntar sobre ICP, público-alvo ou segmentação foi:
“Vamos manter o mais amplo possível para alcançar mais pessoas.”

Na teoria, parece ótimo, mas na prática, é um desastre.
Sim, a comunicação vai alcançar muitas pessoas, e muitas serão impactadas, mas, na maioria das vezes, não haverá uma conexão real do outro lado.

Quanto mais genérica for a sua comunicação, menos empatia as pessoas sentirão pela sua marca ou produto. – Gabriella D’Emilio

Isso acontece porque precisamos reconhecer algo de nós mesmos na mensagem. Esse reconhecimento geralmente surge quando já passamos por um cenário semelhante, seja ele feliz ou triste (sua mãe provavelmente também dizia: “Você vai aprender pelo amor ou pela dor”). Quando um cliente sente que uma mensagem foi escrita só para ele, ele se torna mais receptivo ao que você tem a dizer.

Em 1987, Washington Olivetto criou uma campanha para a Valisere. Nesse comercial, uma jovem ganha seu primeiro sutiã e se sente incrível nele. Dessa campanha surgiu a frase icônica: "O primeiro sutiã a gente nunca esquece."

A associação de uma experiência de “primeira vez” na vida de alguém pode se traduzir em inúmeras variáveis: o primeiro carro, o primeiro beijo, o primeiro emprego… E todas essas associações são positivas (embora, às vezes, as primeiras experiências não sejam tão boas, mas isso fica para outro dia). Mesmo sendo uma abordagem um pouco genérica, a campanha ficou gravada na memória dos brasileiros.

Mas… notou o que mencionei antes? Esse comercial foi filmado em 1987! Eu nem era nascida!

Hoje, graças à segmentação, conseguimos alcançar públicos mais nichados — regionais, faixas etárias, comportamentos, interesses, estágio na jornada do consumidor, níveis de engajamento, uso de dispositivos, entre outros.

Se eu não comunicar o que o público quer ouvir, adeus! Eles seguem em frente e, provavelmente, pensam:
“Por que eu precisaria de um sutiã? Essa marca está fora da realidade.”
E assim, em questão de segundos, eu perco um cliente em potencial.

É por isso que eu sempre digo — em toda reunião de Marketing, toda vez que vejo um briefing:
Saiba com quem você está falando, entenda o melhor tom e canal para a comunicação, estude os melhores horários e formatos para entrega. Só de aplicar o que mencionei, você já garante 70% de uma estratégia de comunicação eficiente.

Ainda não está convencido?

E se eu te dissesse que a segmentação de campanhas pode ajudar com:

Personalizando mensagens, produtos e ofertas para atender às necessidades de cada grupo. Isso torna as campanhas mais relevantes para os consumidores e aumenta a chance de conversão.

Identificando necessidades e dores, permitindo que a empresa se conecte de forma mais eficaz.

De forma direcionada — não adianta gerar tráfego de pessoas que não se conectam com sua marca/produto.

Maior engajamento e, consequentemente, fidelização.
Otimização de campanhas e jornadas do cliente (o que também significa redução de custos!).
Qualificação de leads.

Mas, Gabi, e os outros 30%?
Conteúdo relevante e layout. Esses 30%, na minha opinião, são a ponta do iceberg — a parte que todo mundo vê (e a parte sobre a qual todo mundo adora opinar).

Então, lembre-se sempre: você não é todo mundo. Há uma equipe de marketing inteira trabalhando para encontrar a melhor forma de falar sobre você. ❤️

Se você ainda não sabe como se conectar com seu público, conheça o dialogi.ai. Ele usa IA para ajudar nos 70% da comunicação, e deixa o resto para a sua equipe criativa e para aqueles comentadores “especialistas”. 😜